Qualquer análise crítica depende de se decompor o objeto estudado e expor o pensamento embasado em resultados técnicos. São fartas as críticas abalizadas a arte cinematográfica. Mas como todo bom brasileiro não me furto em opinar, deixo de lado o perfil científico da análise e da necessidade de conhecimento para tal. Aventuro-me a um roteiro com uma visão pessoal acerca do filme The Social Network (A Rede Social). Para quem não assistiu [certamente foram poucos] ele conta a história da fundação do website Facebook.
O filme A Rede Social foi desenvolvido em 2009 e em setembro de 2010 já estava finalizado. O tema e a história, largamente divulgados, roteiriza mais uma entre tantas histórias de sucesso decorrente do talento e da inovação tecnológica. Insípido em emoções, não deixa marcas que possam persistir pós-filme. A quase inexistência da entrega dos atores, ou talvez, a ausência da densidade na construção das personagens, contribuem para que The Social Network se situe no patamar do filme que funciona.
A ideia a se considerar é que a produção investiu numa bem sucedida campanha mundial de marketing do website Facebook. Assim, The Social Network fez-se alvo para efeitos conversivos e ‘oscarizado’ [perdão pela inovação linguística].
A título de ilação vamos então lembrar da última cena. O filme termina com Mark mandando um pedido de amizade para sua antiga namorada, Erica, via Facebook atualizando a página e esperando por uma resposta.
Yoshi